A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 119 milhões em bens de empresas e sócios investigados por fraudes contra aposentados e pensionistas do INSS. As decisões, emitidas pela 7ª Vara Federal do Distrito Federal, incluem a quebra de sigilos bancário e fiscal dos envolvidos, além do bloqueio de ativos financeiros, imóveis e bens móveis em cinco ações judiciais.
As empresas investigadas são acusadas de atuar como organizações de fachada para desviar recursos do INSS, com indícios de pagamentos a agentes públicos em troca de autorizações para descontos ilegais. Os valores bloqueados em cada processo foram calculados com base na gravidade dos atos e no volume de recursos movimentados, parte de um esquema que pode ter causado prejuízos significativos aos cofres públicos.
As ações fazem parte de um conjunto maior de 15 processos abertos pela AGU, que inicialmente solicitou o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens de 12 entidades e 60 réus. A Justiça optou por desmembrar os casos para limitar o número de investigados por processo, garantindo maior eficiência na apuração das fraudes. O montante bloqueado até o momento reflete apenas parte do prejuízo estimado.