Há 20 dias, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou uma deputada federal a dez anos de prisão pelos crimes de invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. Recentemente, a parlamentar deixou o Brasil, conforme informações divulgadas por veículos de imprensa. A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou sua prisão preventiva, além de pedir a inclusão de seu nome na lista vermelha da Interpol e o bloqueio de bens.
A deputada afirmou em redes sociais que viajou para a Europa em busca de tratamento médico, mencionando também possuir cidadania europeia. Segundo a Polícia Federal, ela saiu do Brasil pela fronteira terrestre com a Argentina no final de maio, seguindo depois para os Estados Unidos. O passaporte da parlamentar havia sido apreendido em 2023, mas foi devolvido posteriormente, sem restrições para sua saída do país.
O procurador-geral da República destacou que o pedido de prisão não se trata de antecipação de pena, mas de uma medida necessária para garantir a aplicação da lei. O caso envolve a acusação de que a deputada teria orientado a invasão do sistema do CNJ para produzir um documento falso. Seu advogado informou ter deixado a defesa por motivos pessoais.