As operadoras de planos de saúde obtiveram um lucro líquido de R$ 7,1 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 114% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o resultado foi de R$ 3,3 bilhões. De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), esse é o maior valor já registrado na série histórica. O lucro representa 7,7% da receita total do setor, que atingiu R$ 92,9 bilhões no trimestre.
Do total de 606 operadoras reguladas pela ANS, 78,3% fecharam o período com saldo positivo, um crescimento de 3,3 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2024. O segmento médico-hospitalar, principal do setor, foi responsável por R$ 6,9 bilhões do lucro líquido, com um saldo operacional de R$ 4,4 bilhões, também recorde.
O desempenho foi impulsionado principalmente por cooperativas médicas, medicinas de grupo e seguradoras especializadas. No entanto, as autogestões foram a única modalidade com prejuízo operacional, somando quase R$ 500 milhões, um aumento de 55% em relação ao mesmo período de 2024. Os dados reforçam a recuperação e o crescimento do setor de saúde suplementar no país.