Marta foi ovacionada pela torcida ao entrar em campo durante a vitória do Brasil sobre o Japão por 3 a 1, nesta sexta-feira (30), na Neo Química Arena. Aos 39 anos, a atacante não marcou ou deu assistências, mas demonstrou seu impacto simbólico no time, mesmo admitindo que sua carreira está perto do fim. Em entrevista, ela destacou a importância de preparar as novas gerações, afirmando: “É uma transição natural. A gente tem que dar as mãos e caminhar juntas.”
A jogadora também comentou sobre o encontro com o novo presidente da CBF, Samir Xaud, que prometeu maior atenção ao futebol feminino. Marta expressou esperança de que as mudanças na entidade tragam avanços para a modalidade. “A expectativa é que seja uma mudança para melhor. Dentro de campo, a gente faz acontecer, mas fora também tem que dar certo,” disse.
Sobre a nova liderança no grupo, Marta elogiou a capitã Angelina, que lhe passou a braçadeira durante o jogo em um gesto simbólico. A veterana reforçou a importância de todas as jogadoras assumirem papéis de referência. “Elas me veem como líder, mas precisam entender que também são líderes,” afirmou, destacando o crescimento da volante, que vem ganhando voz no elenco. A partida marcou mais um passo na renovação da seleção, com Marta ainda como figura central, mas já preparando o terreno para o futuro.