O volume de chuvas registrado nas represas do Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) em maio de 2025 ficou significativamente abaixo da média histórica, atingindo apenas 18,2 milímetros (mm) contra os 55,8 mm esperados. Segundo dados da Sabesp, este é o sexto ano consecutivo em que a precipitação não alcança o patamar médio, com apenas seis ocorrências acima do esperado desde o início da série histórica. Além disso, houve uma redução de 58,82% em comparação com maio de 2024, quando o acumulado foi de 44,2 mm.
O sistema operou em maio com 44,3% de sua capacidade total, apresentando variações entre as represas que abastecem a região. Enquanto Paraitinga e Biritiba registraram volumes operacionais maiores que os do ano anterior, a represa do Rio Jundiaí fechou o mês com apenas 32,82% de seu volume operacional. Os dados reforçam a preocupação com a disponibilidade hídrica na região, que enfrenta um padrão de chuvas abaixo do esperado há anos.
O cenário de estiagem persistente no Alto Tietê contrasta com o aumento de chuvas registrado em abril, quando o sistema teve um incremento de mais de 300% no volume precipitado. A inconsistência nas precipitações destaca os desafios para a gestão dos recursos hídricos e a necessidade de monitoramento contínuo para evitar impactos no abastecimento. As autoridades seguem acompanhando os índices pluviométricos, que são essenciais para o planejamento estratégico da região.
