O gabinete do Primeiro-Ministro de Israel rejeitou a contraproposta apresentada pelo Hamas para um acordo de cessar-fogo, inicialmente mediado pelos Estados Unidos. O grupo exigia o fim definitivo do conflito, a retirada total das tropas israelenses e a libertação de 125 palestinos detidos. Em comunicado, o governo israelense afirmou que continuará suas operações para garantir a libertação de reféns e a “derrota do Hamas”, mantendo-se firme no esboço de negociação proposto.
O enviado americano para as negociações descreveu a contraproposta como “inaceitável”, argumentando que ela prejudicaria o avanço das tratativas. O Hamas havia oferecido a libertação de 10 reféns e a entrega dos corpos de 18 outros, em troca da soltura dos presos palestinos. O grupo justificou sua posição como um esforço para alcançar um cessar-fogo permanente e ampliar a ajuda humanitária em Gaza.
Enquanto isso, Israel segue permitindo a entrada limitada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, por meio de organizações internacionais. O impasse nas negociações mantém a tensão na região, sem perspectivas imediatas de resolução. Ambos os lados mantêm suas exigências, prolongando um conflito que já dura meses.