O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tem crescido em 22 estados brasileiros, com crianças e idosos sendo os grupos mais afetados. De acordo com o último boletim InfoGripe da Fiocruz, a maioria das contaminações está associada ao vírus sincicial respiratório (VSR) e à influenza A, principais causadores de internações e mortes nesses grupos. Enquanto o VSR leva à hospitalização de crianças menores de 4 anos, a influenza A é a principal responsável por óbitos entre idosos, destacando a importância da vacinação anual.
Em grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, os registros de SRAG atingiram níveis alarmantes. No Rio, 224 mortes foram registradas em 2025, enquanto Belo Horizonte bateu recorde de atendimentos por doenças respiratórias em maio, com 87 mil casos. No Rio Grande do Sul, as internações por gripe neste mês foram as mais altas dos últimos três anos, reforçando a tendência de aumento em todo o país.
Especialistas alertam que a vacina contra a gripe é a melhor forma de prevenção, mas apenas três em cada dez pessoas dos grupos prioritários foram imunizadas. A dose, disponível gratuitamente nos postos de saúde, protege contra os vírus mais circulantes atualmente. Relatos de quem se vacina regularmente mostram eficácia, como o de uma mulher que afirma não ter gripado desde que passou a se imunizar anualmente. A conscientização e a adesão à campanha de vacinação são essenciais para conter o avanço da doença.
