A presença ativa nas redes sociais tornou-se essencial para profissionais de diversas áreas, desde médicos e advogados até professores e juízes. Especialistas apontam que esse fenômeno, chamado de “plataformização do trabalho”, reflete como as plataformas digitais redefiniram a visibilidade e as práticas profissionais. Com a mudança no comportamento dos clientes, que agora buscam serviços online, quem não está nas redes acaba sendo “invisível” no mercado, como relatam profissionais que viram suas carreiras decolar após adotarem estratégias de conteúdo.
A adaptação às regras dos algoritmos e às demandas das plataformas, no entanto, exige um esforço adicional. Profissionais precisam equilibrar a criatividade com as restrições éticas de suas categorias, como no caso de um médico que usa humor para abordar temas tabus sem violar as diretrizes das redes. Juízes e concursados também aderiram às mídias sociais, não para atrair clientes, mas para humanizar suas profissões e aproximar instituições do público, embora reconheçam os desafios da exposição excessiva.
Para quem está começando, especialistas recomendam definir objetivos claros, evitar métricas de vaidade e investir em networking e aprendizado contínuo. Apesar dos benefícios, como complemento de renda e maior alcance, é crucial manter a ética e evitar a divulgação de informações confidenciais ou polêmicas. A pandemia acelerou essa tendência, consolidando as redes como ferramentas indispensáveis para a profissionalização e a comunicação no mundo moderno.