Uma brasileira de 43 anos, residente na Irlanda há cinco anos, descobriu um tumor de aproximadamente 20 centímetros no fígado durante exames de rotina realizados em suas férias no Brasil. Sem apresentar sintomas prévios, ela foi diagnosticada com um hepatocarcinoma fibrolamelar, um tipo raro e maligno de câncer que afeta principalmente jovens. A paciente agora busca recursos para custear uma cirurgia particular, marcada para junho, já que o tumor cresce rapidamente e pressiona outros órgãos, causando perda de peso e desconforto.
Segundo médicos, o tumor é incomum por não estar associado a cirrose ou danos hepáticos tradicionais, sendo resultado de uma mutação genética rara. A melhor chance de cura seria a remoção cirúrgica, mas o procedimento é complexo e caro, ultrapassando R$ 100 mil. Enquanto aguarda a cirurgia, a paciente tenta alternativas no Sistema Único de Saúde (SUS), mas enfrenta filas sem previsão de atendimento.
A descoberta ocorreu após exames de imagem identificarem inicialmente um tumor benigno no ovário, removido em maio, mas o problema maior no fígado permaneceu. A brasileira, que divide estadia entre a casa da mãe e de uma amiga, aguarda uma consulta com especialista em oncologia digestiva pelo SUS em julho. Enquanto isso, amigos e familiares ajudam na arrecadação de fundos para o tratamento particular, essencial devido ao rápido avanço da doença.