O governador do Pará afirmou que há preços abusivos na hospedagem para a COP30, conferência climática da ONU que ocorrerá em Belém em novembro. Ele destacou a necessidade de fiscalização para proteger os visitantes de cobranças indevidas e mencionou a criação de uma plataforma digital para centralizar ofertas de acomodação. No entanto, o projeto está atrasado, e o comitê organizador alega que o processo segue o cronograma de edições anteriores do evento.
Um dos principais desafios para a COP30 é a escassez de leitos na capital paraense, com projeções de que a cidade precisará quadruplicar sua capacidade hoteleira. O governo estadual planeja suprir parte da demanda com navios, alojamentos em escolas e espaços alternativos, mas a contratação desses recursos ainda depende de trâmites federais. Enquanto isso, hotéis já registram aumento expressivo nos preços, e alguns limitam a disponibilidade de quartos.
O governador garantiu que as obras preparatórias para o evento estarão concluídas até o Círio de Nazaré, em outubro, permitindo testes antes da conferência. Ele reforçou que todos os projetos estão dentro do prazo e que o estado está comprometido em receber bem os participantes. A expectativa é que a estrutura final ofereça cerca de 50 mil leitos, incluindo opções como aluguel temporário e acomodações em embarcações.
