Um projeto de lei protocolado na Câmara Municipal de São Paulo propõe a criação do selo “Igreja Acessível a Todos”, destinado a instituições religiosas que adotem práticas de inclusão e acessibilidade. A iniciativa, de autoria de um vereador, prevê critérios como acessibilidade para pessoas com deficiência, intérpretes de libras durante cultos, materiais em braile ou audiobooks, e espaços para acolhimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além disso, as instituições deverão oferecer suporte emocional e psicológico, incluindo programas para pessoas em luto, vítimas de abuso ou dependentes químicos.
O objetivo da proposta é incentivar a inclusão de fiéis independentemente de limitações físicas, cognitivas ou emocionais, promovendo valores como empatia e solidariedade. O autor do projeto destaca que a medida pode fortalecer uma cultura de paz e respeito mútuo, combatendo preconceitos e discriminção. “A diversidade dentro dos cultos enriquece a experiência de fé”, afirmou.
A certificação será concedida e fiscalizada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, responsável por acompanhar a implementação das medidas. O projeto aguarda análise nas comissões permanentes da Câmara antes de seguir para votação. Se aprovado, poderá servir como modelo para outras cidades interessadas em promover acessibilidade em espaços religiosos.