O economista Stanley Fischer, ex-vice-presidente do Federal Reserve (Fed) entre 2014 e 2017, faleceu aos 81 anos no sábado, 31. A morte foi anunciada pelo Banco de Israel, onde Fischer atuou como governador de 2005 a 2013, mas a causa não foi divulgada. O Banco de Israel destacou seu “grande impacto” na economia do país, tanto durante a década de 1980, quando colaborou com o FMI e ajudou a formular o Plano de Estabilização Econômica de 1985, quanto durante sua gestão no banco central israelense, quando enfrentou desafios como a crise financeira global de 2008.
O atual presidente do Banco de Israel, Amir Yaron, enalteceu as contribuições de Fischer, afirmando que sua atuação foi “verdadeiramente significativa” para o avanço da economia local. Gerações de funcionários da instituição prestaram homenagens, destacando seu legado como acadêmico e formulador de políticas econômicas. Fischer também deixou marcas em organizações internacionais como o FMI, o Banco Mundial e o Fed, onde atuou ao lado de figuras influentes no cenário global.
Ilan Goldfajn, presidente do BID e ex-presidente do Banco Central do Brasil, lamentou a perda, lembrando Fischer como seu orientador de tese e uma referência vital para muitos economistas. Em suas redes sociais, Goldfajn destacou a trajetória excepcional de Fischer, que transitou entre a academia e cargos de alto impacto em instituições financeiras globais. Seu legado, segundo ele, permanece como inspiração para profissionais e estudiosos da área.