O secretário do Tesouro dos EUA afirmou que o país não entrará em default, mesmo com o prazo para elevar o teto da dívida se aproximando. Em entrevista à CBS, ele descartou a possibilidade de um calote, comparando a situação a um carro na “pista de advertência” que não chegará a bater no muro. No entanto, republicanos no Congresso vinculam o aumento do limite da dívida ao projeto de lei de impostos e gastos, o que pode complicar as negociações.
Sobre a chamada “data X”, quando o Tesouro ficaria sem recursos, o secretário evitou especular, alegando que a informação é usada estrategicamente para avançar o projeto de lei. Analistas estimam que o prazo-limite ocorra entre agosto e outubro. Ele também rebateu alertas sobre uma crise no mercado de títulos, destacando que previsões pessimistas nem sempre se concretizam, e reforçou o plano de reduzir o déficit gradualmente nos próximos anos.
Em relação às tensões comerciais com a China, o secretário expressou confiança de que o impasse será resolvido em uma conversa entre os líderes dos dois países, prevista para esta semana. Embora tenham surgido acusações de descumprimento de acordos por parte da China, ele sugeriu que o impacto das tarifas sobre o aço e o alumínio seria equilibrado pelos benefícios à indústria siderúrgica americana. A situação continua sendo monitorada de perto enquanto as negociações avançam.