Uma freira de 21 anos, conhecida como irmã Eva, chamou atenção nas redes sociais após um vídeo em que aparece vendendo artigos religiosos em um bar de Goiânia. Antes de adotar a vida religiosa, ela teve uma breve carreira como modelo e até venceu um concurso de beleza, mas optou por abandonar o título para se dedicar à igreja. A cena inusitada no bar gerou debates sobre a presença da fé em espaços cotidianos, algo que a freira defende como essencial para a evangelização.
Além da viralização, irmã Eva destacou que o objetivo do trabalho é arrecadar fundos para projetos sociais. Ela integra uma congregação que desenvolve mais de 18 iniciativas, incluindo reforço escolar, doação de alimentos, atendimento psicológico e visitas a presídios e hospitais. “Quero que nosso projeto ganhe fama, não só eu”, afirmou, reforçando o compromisso com a caridade e a missão religiosa.
A trajetória da jovem freira ilustra a convergência entre vida pública e vocação, mostrando como a fé pode se manifestar em contextos inesperados. Sua atuação em ambientes diversos, desde bares até comunidades carentes, ressalta uma abordagem prática da religião, focada em inclusão e assistência. O caso também reacendeu discussões sobre a imagem da vida religiosa na era digital, onde histórias pessoais podem inspirar e mobilizar pessoas em larga escala.