Após quase seis anos do assassinato de três pessoas em São Paulo, o júri condenou o acusado a 98 anos de prisão por triplo homicídio qualificado. O crime ocorreu em 2019, quando o réu teria disparado contra um jovem e seus pais durante um encontro marcado para discutir o relacionamento entre o jovem e a filha do acusado. Durante o julgamento, o réu negou qualquer envolvimento, alegando não conhecer as vítimas e afirmando que outra pessoa cometeu os crimes.
As testemunhas, incluindo familiares do acusado, relataram detalhes do dia do crime, descrevendo um ambiente de tensão e violência doméstica. A perícia encontrou evidências balísticas que ligavam uma das armas registradas do réu aos disparos. O Ministério Público destacou inconsistências na defesa, classificando a versão do acusado como “fantasiosa” e apontando sua omissão em prestar socorro às vítimas.
O júri, formado por sete pessoas, considerou as provas apresentadas e decidiu pela condenação. O juiz destacou a gravidade do crime, qualificado por motivo torpe e pela impossibilidade de defesa das vítimas. A sentença encerra um longo processo judicial, marcado por depoimentos emocionais e debates sobre violência e justiça.