Uma docente de Santa Catarina, que havia respondido ao processo em liberdade desde 2023, foi presa novamente após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O caso remonta a novembro de 2022, quando ela foi acusada de matar o ex-marido e ocultar o corpo em um freezer. Em vídeo divulgado nas redes sociais antes da prisão, a professora afirmou que respeitaria a determinação judicial, enquanto sua defesa anunciou que recorrerá da decisão.
A defesa alega que a mulher foi vítima de violência doméstica por duas décadas e que agiu em legítima defesa. O advogado argumenta que ela cumpriu todas as medidas cautelares impostas, como o uso de tornozeleira eletrônica e comparecimento mensal ao Fórum. O STJ não se manifestou sobre o mérito do caso, citando o segredo de Justiça.
O crime ocorreu após a docente sedar e asfixiar o ex-marido, escondendo o corpo em um freezer. Ela confessou o ato e se entregou à polícia, mas foi liberada em 2023 sob medidas cautelares. O Ministério Público recorreu ao STJ, que determinou o retorno à prisão. A defesa insiste na tese de violência prolongada e promete continuar com os recursos legais.