A Justiça do Rio de Janeiro concedeu habeas corpus e determinou a soltura de um artista que estava preso temporariamente desde o dia 29 de outubro. O desembargador responsável pela decisão considerou que a prisão não era indispensável para as investigações, destacando que a medida deveria focar em líderes de organizações criminosas, e não em indivíduos com menor influência. O artista cumprirá medidas cautelares, como comparecimento mensal à Justiça, proibição de se comunicar com investigados e entrega do passaporte.
O caso envolve investigações por suposta apologia ao crime e vínculos com o tráfico de drogas. Durante um show em uma comunidade do Rio, criminosos foram filmados exibindo armas de fogo, o que levou à abertura de um inquérito. O evento ocorreu dias antes da morte de um policial em operação na mesma região, embora não haja indicação de conexão direta entre os fatos.
Ao ser preso, o artista declarou vínculo com uma facção criminosa, informação comum no sistema prisional para evitar conflitos entre grupos rivais. Ele foi encaminhado a uma unidade específica antes de ser liberado. As investigações continuam, e as medidas cautelares buscam garantir que o processo siga sem obstáculos.