O procurador-geral da República defendeu, nesta segunda-feira, que a prisão preventiva de um ex-ministro seja mantida, alegando que a medida ainda é necessária para garantir o andamento das investigações. Segundo ele, a restrição da liberdade é proporcional e não pode ser substituída por medidas cautelares alternativas no momento. O caso envolve suspeitas de obstrução a investigações relacionadas a supostos atos contra a ordem democrática.
Na semana passada, a defesa do ex-ministro recorreu de uma decisão que negou um pedido de liberdade, argumentando que não há motivos para a prisão se estender por mais de cinco meses. No entanto, o procurador-geral afirmou que há riscos de interferência no processo, especialmente durante a fase de produção de provas. Ele destacou que a gravidade dos delitos e a possibilidade de obstáculos à investigação justificam a manutenção da custódia.
O caso segue em análise no Supremo Tribunal Federal, onde o ex-ministro e outras pessoas envolvidas já foram formalmente denunciados. O procurador-geral reforçou que a prisão preventiva é essencial para assegurar a eficácia da instrução criminal. A decisão final caberá ao tribunal, que avaliará os argumentos apresentados pelas partes.