A Rodoviária do Plano Piloto deu início a uma nova etapa de gestão após ser concedida ao Consórcio Catedral, que assumiu oficialmente a administração do terminal em 1º de junho. O contrato, válido por 20 anos, prevê investimentos de até R$ 150 milhões para modernização, manutenção e recuperação do espaço. A concessão foi aprovada por órgãos como a Câmara Legislativa, TCDF, Iphan e Conplan, seguindo a Lei Distrital nº 7.358/2023.
Entre as primeiras ações estão a reativação e manutenção permanente de 12 escadas rolantes e elevadores, além de melhorias em segurança, limpeza e acessibilidade. O secretário de Transporte e Mobilidade destacou que o modelo alivia os cofres públicos, transferindo custos para a iniciativa privada, enquanto o governo mantém participação nos lucros. O plano inclui ainda a construção de uma nova plataforma de BRT e a modernização de estacionamentos próximos ao Conjunto Nacional e ao Conic.
As reformas devem ser concluídas em quatro anos, com investimentos escalonados em etapas, totalizando R$ 57,7 milhões nos três primeiros anos e R$ 54,9 milhões na fase final. Enquanto isso, os ambulantes foram realocados temporariamente, e o GDF busca uma solução definitiva. A concessão não impactará as tarifas de transporte público e será fiscalizada pelo governo e por uma certificadora independente, garantindo transparência no processo.