O primeiro-ministro polonês anunciou que buscará um voto de confiança no parlamento após a derrota de seu aliado nas eleições presidenciais. O resultado do segundo turno, confirmado na segunda-feira, mostrou a vitória do candidato conservador, deixando o governo de coalizão em uma posição frágil. Ainda não há data definida para a votação, que testará a capacidade do atual governo de manter sua agenda pró-europeia.
A eleição revelou divisões profundas no país, situado no flanco leste da Otan e da União Europeia. Com a vitória do candidato apoiado por setores nacionalistas, espera-se que a Polônia adote uma postura mais populista nos próximos anos. O presidente eleito terá poder de veto sobre leis, o que pode dificultar a implementação de políticas alinhadas com a União Europeia.
O candidato derrotado, prefeito de Varsóvia, reconheceu o resultado e agradeceu aos eleitores, expressando frustração por não ter convencido a maioria de sua visão para o país. Enquanto isso, o primeiro-ministro afirmou estar disposto a colaborar com o novo presidente, desde que haja abertura para diálogo. O cenário político permanece incerto, com o governo enfrentando desafios para manter sua coalizão até o fim do mandato, em 2027.