A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer favorável à manutenção da prisão de um militar da reserva envolvido nas investigações sobre supostos atos golpistas. O documento, assinado pelo procurador-geral, argumenta que a custódia é necessária para garantir o andamento do processo e evitar riscos à investigação. A decisão foi tomada em resposta a um recurso da defesa, que pedia a revogação da prisão decretada em dezembro do ano passado.
No parecer, a PGR destacou a gravidade dos crimes alegados e os riscos de obstrução à apuração dos fatos, justificando a necessidade da medida cautelar. O texto reforça que a substituição por outras alternativas, como liberdade vigiada, não seria adequada diante das circunstâncias. O caso está sob análise de um ministro do STF, que deverá revisar os argumentos antes de emitir nova decisão.
O processo faz parte de uma investigação mais ampla sobre supostas ações contra a ordem democrática. Enquanto aguarda o desfecho, o militar permanece preso, acusado de tentar acessar informações sigilosas relacionadas a depoimentos em outra investigação. Ainda não há previsão para a conclusão do julgamento.