Uma atriz com mais de 70 anos, conhecida por participações em diversas produções da TV Globo nas décadas de 1980 e 1990, entrou com uma ação judicial para revisar os valores recebidos pelas reprises de suas novelas. O processo, protocolado em outubro de 2024, questiona os termos atuais de remuneração, especialmente em plataformas digitais e canais de reprise. A primeira decisão foi desfavorável, mas a artista ainda pode recorrer.
A emissora afirmou que os contratos assinados na época já previam a reexibição das obras e que os pagamentos foram realizados conforme o acordado, anexando documentos que comprovam o repasse de R$ 218 mil entre 2018 e 2024. No entanto, a atriz argumenta que os acordos não refletem as mudanças no mercado audiovisual e defende a necessidade de critérios mais justos para a exploração comercial de produções antigas.
A artista destacou que o objetivo da ação não é apenas buscar valores retroativos, mas também discutir um modelo mais equilibrado para a remuneração de artistas em um cenário de novas tecnologias. Ela afirmou não temer impactos em sua relação com a emissora, já que seu vínculo profissional com a Globo foi encerrado anteriormente. O caso pode abrir precedentes para discussões semelhantes no setor.