O diretório do PT em Porto Alegre formalizou uma representação junto ao Ministério Público Eleitoral contra declarações feitas durante um evento de campanha, classificadas como caluniosas e difamatórias. As alegações, proferidas por uma representante partidária, associaram o partido a termos como “facção” e “insanidade mental”, além de acusações de desonestidade. O Código Eleitoral prevê penalidades que incluem detenção e multa para casos desse tipo, cabendo ao MP avaliar a procedência da denúncia.
A situação ocorreu durante um comício do atual prefeito, que busca a reeleição em segundo turno contra a candidata petista. Em resposta, a liderança do PT na capital gaúcha destacou que as afirmações ferem a honra do partido e contrariam os princípios democráticos. A deputada estadual que assinou a representação afirmou que Porto Alegre tem tradição de debates respeitosos e que o tom adotado é inédito em eleições anteriores.
Até o momento, a assessoria da representante citada na ação não se manifestou sobre o caso. O espaço para esclarecimentos permanece aberto. Enquanto isso, a disputa eleitoral segue acirrada, com o episódio reforçando a polarização no estado. A decisão do Ministério Público Eleitoral poderá influenciar o clima das campanhas nas próximas semanas.