[A diplomacia brasileira iniciou conversas reservadas com autoridades dos Estados Unidos após declarações do secretário de Estado americano sobre a possibilidade de sanções contra um ministro do Um corpo carbonizado foi encontrado dentro de um carro na BR-040, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na noite desta segunda-feira (26). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo estava às margens da rodovia, no km 492, sentido Sete Lagoas. A perícia constatou que a vítima estava com as mãos amarradas, indicando tratar-se de um homicídio.
Devido ao estado avançado de carbonização, não foi possível identificar o sexo da vítima. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o incêndio já havia cessado quando chegaram ao local. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames, enquanto o carro foi removido para um pátio credenciado.
A Polícia Civil assumiu a investigação do caso, que segue em andamento. As autoridades não divulgaram detalhes sobre possíveis suspeitos ou motivações do crime. O incidente chama atenção pela violência e pelas circunstâncias em que o corpo foi encontrado, reforçando a necessidade de apuração cuidadosa.Supremo Tribunal Federal (STF). A preocupação surgiu após menção à Lei Global Magnitsky, que permite punir estrangeiros por violações de direitos humanos ou corrupção. O Itamaraty vê a declaração como uma interferência nos assuntos internos do Brasil e uma afronta ao Judiciário nacional, embora o governo busque manter o pragmatismo nas relações bilaterais.
Apesar das diferenças políticas entre os líderes dos dois países, diplomatas destacam a importância de preservar os laços comerciais e diplomáticos. Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China, o que reforça a necessidade de equilíbrio mesmo em momentos de tensão. O diálogo ocorre em alto nível, envolvendo representantes dos altos escalões dos dois governos.
O ministro do STF mencionado nas declarações é alvo frequente de críticas de setores políticos, por ser relator de um processo que investiga alegações de tentativa de golpe após as eleições de 2022. O caso segue em andamento, com depoimentos de testemunhas, e aguarda a análise final do colegiado. A situação ilustra os desafios da diplomacia em meio a divergências políticas e judiciais.]
