Carlo Ancelotti, novo técnico da seleção brasileira, demonstra disposição para mergulhar no futebol nacional, buscando entender sua dinâmica e estabelecer diálogo com treinadores locais. Apesar de não influenciar a próxima convocação, o italiano planeja, após os jogos contra Equador e Paraguai, uma agenda intensa para acompanhar partidas e trocar conhecimentos com profissionais do cenário doméstico. A abordagem colaborativa, longe de criar rivalidades, visa integrar sua experiência europeia ao contexto brasileiro.
A CBF enxerga na chegada de Ancelotti uma chance de ampliar o legado técnico não apenas para a seleção principal, mas também para as categorias de base. A entidade pretende criar um canal de comunicação entre o treinador e os técnicos das seleções sub-20, sub-17 e futura sub-15, com o apoio do coordenador Rodrigo Caetano. Juan, coordenador técnico, desempenha papel estratégico nesse processo, atuando como elo de preservação de métodos e informações.
Ancelotti desembarcou no Brasil no domingo (25) e anuncia sua primeira lista de convocados nesta segunda (26). O Rio de Janeiro será sua base durante o contrato de um ano, até a Copa do Mundo, embora a CBF ainda defina se toda sua comissão técnica residirá no país. O projeto combina imersão cultural com objetivos esportivos, visando consolidar o caminho rumo ao hexa.