Pedro Ludovico Teixeira, fundador de Goiânia, é reconhecido como um visionário que transformou Goiás e contribuiu para a construção de Brasília. No entanto, seu legado sofre com o descaso institucional: seu túmulo, localizado no Cemitério Santana (patrimônio tombado), está em ruínas, depredado e abandonado pelas autoridades. A família, indignada com a omissão do poder público, busca transferir seus restos mortais para o Museu Pedro Ludovico, onde seu acervo já é preservado.
O objetivo é criar um memorial digno, seguindo o exemplo de figuras como Juscelino Kubitschek, cujos restos repousam em um espaço de reverência em Brasília. A situação atual do jazigo é considerada inaceitável, simbolizando o esquecimento de uma geração que construiu a cidade com coragem e visão de futuro. A família já iniciou trâmites legais junto a órgãos como a Secretaria de Cultura e o Ministério Público.
O apelo não é apenas pessoal, mas um chamado público para resgatar a memória e a dignidade histórica de Goiânia. A omissão do poder público enterra simbolicamente a história da cidade, e a família exige que Pedro Ludovico, finalmente, descanse em paz em um local que honre seu legado.
