Escolas, hospitais, delegacias e outros prédios públicos em todo o país estão adotando a geração de energia solar, reduzindo custos e promovendo sustentabilidade. No Distrito Federal, duas escolas do Gama foram pioneiras, implantando sistemas fotovoltaicos em 2022 e alcançando quase 100% de aproveitamento na conta de luz. De acordo com a ABSOLAR, mais de 15 mil imóveis da administração pública já utilizam a tecnologia, representando investimentos acumulados de R$ 2 bilhões e uma capacidade instalada de mais de 435,4 megawatts.
Entre os exemplos destacados estão o Supremo Tribunal Federal (STF), que inaugurou uma usina fotovoltaica com capacidade para produzir 370 MWh por ano, e o Palácio da Alvorada, que iniciou a construção de uma usina para suprir integralmente seu consumo. O governo federal estima economizar R$ 1 milhão anualmente com a iniciativa. Esses projetos fazem parte do Programa de Eficiência Energética da Aneel, que visa reduzir desperdícios e otimizar o consumo de energia em diversos setores.
A energia solar tem se mostrado uma ferramenta importante para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Brasil, além de impulsionar a criação de empregos verdes. Embora os prédios públicos representem apenas 0,3% dos sistemas fotovoltaicos instalados no país, a tendência é de crescimento, com benefícios claros para a economia e o meio ambiente. A ABSOLAR ressalta que a tecnologia é uma alavanca para a sustentabilidade, ajudando a reduzir gastos e contribuindo para a transição energética no país.