O prefeito do Rio de Janeiro expressou insatisfação com o PT após vereadores do partido se oporem à proposta de criação de um núcleo armado da Guarda Municipal. A discordância, que envolve questões de segurança pública, complica os planos do prefeito de concorrer ao governo do estado em 2026, mesmo com o apoio programático do partido. Aliados do prefeito reagiram publicamente, destacando a necessidade de lealdade ao governo federal, enquanto a situação expõe fissuras na relação política.
A direção estadual do PT mantém apoio ao prefeito, mas reconhece a necessidade de um diálogo mais construtivo sobre segurança. Um líder petista criticou as declarações de aliados do prefeito, pedindo maior unidade no partido diante das eleições de 2026. Pesquisas internas sugerem que a relação do prefeito com o presidente Lula pode influenciar negativamente sua candidatura no Rio de Janeiro.
O impasse reflete desafios mais amplos na formação de alianças, com ambos os lados buscando equilibrar divergências programáticas e estratégias eleitorais. Enquanto o prefeito tenta consolidar sua base, o PT enfrenta pressões internas para manter a coesão. O cenário indica que os próximos meses serão decisivos para as articulações políticas no estado.