O Tribunal do Júri condenou oito dos 14 acusados pela participação em um massacre ocorrido em 2019 no Centro de Recuperação de Redenção, no sul do Pará. O crime, resultado de uma guerra entre facções rivais, deixou três mortos e nove feridos. O julgamento, realizado em Belém por questões de segurança, durou quatro dias e foi presidido por um juiz da comarca. As penas para os oito condenados por homicídio variam de 17 a 71 anos de reclusão, além de períodos adicionais de detenção.
Outros seis réus receberam penas menores e terão direito ao regime semiaberto. Enquanto 10 dos condenados permanecerão presos, quatro poderão recorrer em liberdade. O caso teve início com uma briga entre facções no presídio, que teve como alvo um detento transferido da Bahia e supostamente ligado a um grupo criminoso. Durante o conflito, cinco pessoas foram feitas reféns, mas liberadas após negociações com autoridades.
O episódio destacou a violência entre facções no sistema prisional do Pará e a complexidade de garantir segurança em presídios. A decisão judicial reforça a responsabilização pelos crimes, embora parte dos acusados ainda possa recorrer. O caso continua a chamar atenção para os desafios na administração penitenciária e na prevenção de conflitos internos.