Cerca de 90 mil famílias no Pará correm o risco de perder o desconto de até 65% na conta de energia elétrica oferecido pela Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). O benefício, concedido pelo Governo Federal, está ameaçado devido à falta de atualização do Número de Identificação Social (NIS) no Cadastro Único (CadÚnico). Municípios como Belém, Ananindeua, Castanhal, Marabá, Santarém e Altamira são os mais afetados, com milhares de cadastros desatualizados. A orientação é que os beneficiários procurem o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo para regularizar a situação.
A Equatorial Pará alerta que os consumidores devem ficar atentos aos selos informativos na conta de luz, que indicam se o NIS está válido, próximo do vencimento ou se o desconto foi suspenso. Para atualizar o cadastro, o Responsável Familiar deve apresentar documentos como CPF ou Título de Eleitor no CRAS. Famílias indígenas ou quilombolas podem usar qualquer identificação oficial, enquanto outros membros da casa precisam apresentar ao menos um documento como RG, certidão de nascimento ou carteira de trabalho.
Além da atualização cadastral, muitas famílias que ainda não se cadastraram podem ter direito ao benefício. A Equatorial oferece canais de atendimento como WhatsApp, site oficial, central telefônica e agências físicas para facilitar o acesso. Entre os requisitos para receber a Tarifa Social estão renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, recebimento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou ter em casa alguém com doença que exija uso contínuo de aparelhos elétricos. O titular do NIS pode vincular o benefício à conta de luz, mesmo que esta esteja em nome de outra pessoa.