O Bitcoin (BTC) superou a marca de US$ 110 mil, alcançando um novo recorde histórico. Esse movimento é alimentado pelo aumento da demanda por ETFs de Bitcoin nos EUA, otimismo regulatório e preocupações com a saúde fiscal americana. Apenas em maio, os ETFs de Bitcoin registraram entradas líquidas de US$ 3,3 bilhões, enquanto a desconfiança no dólar cresce devido aos déficits fiscal e comercial dos EUA, fortalecendo o BTC como reserva de valor global.
No curto prazo, a análise técnica aponta para uma tendência de alta, com possíveis alvos em US$ 115.180 e US$ 120.000, desde que o preço se mantenha acima do suporte imediato de US$ 109.350. Caso ocorra uma reversão, os próximos suportes estão em US$ 107.775 e US$ 102.220. O gráfico semanal também reforça o cenário positivo, com o BTC acumulando sete semanas consecutivas de valorização e projeções de médio prazo chegando a US$ 121.885.
O contexto macroeconômico e institucional continua favorável ao Bitcoin, com análises sugerindo que a reconfiguração dos fluxos de capital globais pode adicionar até US$ 1,2 trilhão ao seu valor de mercado. Enquanto o ativo mantiver volume e suportes-chave, o viés permanece altista, tanto no curto quanto no médio prazo.