Moradores da Vila Andrade, na Zona Sul de São Paulo, protestaram nesta segunda-feira (19) após a morte de um jovem de 19 anos durante uma ação da Polícia Militar no domingo (18). Segundo familiares, o rapaz saiu de moto para comprar remédios para a mãe e, na volta, teria fugido de uma abordagem por estar sem capacete. A mãe relatou que ele conseguiu entrar em casa, mas foi perseguido pelos policiais, que atiraram contra ele. Os manifestantes queimaram um carro em repúdio ao ocorrido.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os agentes envolvidos utilizavam câmeras corporais e que as imagens serão analisadas durante as investigações, conduzidas pelo Departamento de Homicídios e pela PM. As armas usadas no incidente foram apreendidas e encaminhadas para perícia, enquanto laudos do IML e do Instituto de Criminalística foram solicitados para auxiliar no esclarecimento do caso. A SSP reforçou que a Polícia Militar não tolera excessos e que qualquer denúncia de abuso é rigorosamente apurada.
O caso gerou comoção na comunidade, levantando debates sobre abordagens policiais e uso da força. A SSP não respondeu a pedidos de informações adicionais até o fechamento desta reportagem. Enquanto as investigações seguem, a tragédia reacende discussões sobre segurança pública e direitos humanos na região.