O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou dois indivíduos pelo assassinato de um advogado em Cuiabá, ocorrido no ano passado. Segundo as investigações, o crime foi planejado com antecedência, envolvendo monitoramento da vítima e tentativas de ocultar provas. Um dos acusados confessou ter realizado os disparos, enquanto outro, um policial militar, admitiu ter sido contratado para intermediar o homicídio, recebendo uma quantia significativa em dinheiro.
As investigações apontam que o crime teve motivação em uma disputa por terras, com suspeitos de alto poder econômico envolvidos. Além disso, quatro policiais militares foram presos sob suspeita de simular um confronto para esconder a arma utilizada no assassinato. Perícias contradizem a versão inicial apresentada pelos policiais, indicando que as armas apreendidas não foram disparadas durante o suposto confronto.
O caso ganhou destaque devido ao perfil da vítima, um renomado advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso. Familiares e colegas lamentaram a perda, enquanto as autoridades continuam a apurar possíveis conexões entre os envolvidos. A polícia destacou a complexidade do esquema, que incluiu múltiplos intermediários e tentativas de obstruir as investigações.