O príncipe Harry teve sua contestação legal rejeitada pelo Tribunal de Apelação do Reino Unido nesta sexta-feira (2). O caso envolvia mudanças nos acordos de segurança pessoal após ele e sua esposa se afastarem dos deveres reais. O governo britânico havia decidido, em 2020, que ele não receberia mais proteção policial automática durante visitas ao país, uma decisão que já havia sido validada pela Alta Corte de Londres no ano passado.
Três juízes da Corte de Apelação mantiveram a decisão, afirmando que, embora o príncipe tenha se sentido prejudicado, não houve erro legal no processo. O juiz Geoffrey Vos reconheceu os argumentos apresentados pela defesa, mas destacou que o descontentamento não justificava a anulação da medida. Harry, que agora vive nos Estados Unidos, participou pessoalmente das audiências em abril, onde sua equipe alegou tratamento desigual.
O caso reforça as tensões entre o príncipe e as instituições britânicas desde seu afastamento da família real. A decisão judicial encerra, por enquanto, uma disputa que chamou atenção para as complexidades legais e emocionais envolvidas na transição de membros da realeza para uma vida fora dos deveres oficiais.
