Durante uma reunião de gabinete sobre os primeiros 100 dias de governo, o presidente dos Estados Unidos destacou o trabalho de um bilionário à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), afirmando que ele economizou US$ 150 bilhões. O executivo, que usava um boné com a frase “Golfo da América” — referência a uma medida polêmica do governo —, foi elogiado publicamente e convidado a permanecer no cargo pelo tempo que desejasse. Em resposta, o bilionário agradeceu e mencionou que o valor economizado já havia atingido US$ 160 bilhões, encerrando sua fala em clima de despedida.
O bilionário havia anunciado anteriormente que reduziria sua dedicação ao DOGE para uma ou duas vezes por semana a partir de maio, alegando que a maior parte do trabalho pesado já estava concluída. Sua participação no departamento, que focou em cortes agressivos de custos e redução de empregos federais, gerou reações públicas e políticas, incluindo protestos e vandalismo em lojas de uma de suas empresas. Investidores acreditam que a decisão de se afastar parcialmente pode aliviar a pressão sobre a marca e permitir que ele se concentre em reverter quedas nas vendas.
A saída presencial do bilionário do governo já havia sido confirmada pela equipe da Casa Branca, embora ele mantenha uma relação próxima com o presidente. Enquanto isso, as ações de sua empresa de veículos elétricos subiram cerca de 5% no pré-mercado após o anúncio da redução de sua carga horária no DOGE. A situação reflete os desafios de equilibrar interesses públicos e privados, especialmente em um contexto de forte polarização política.