Um ex-presidente foi preso na madrugada desta sexta-feira (25) em Maceió (AL), após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar seus recursos contra uma condenação de 8 anos e 10 meses por corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão, que determinou o cumprimento imediato da pena em regime fechado, foi baseada em jurisprudência da Corte, considerando os embargos infringentes como recursos protelatórios. O caso envolvia o recebimento de propinas para favorecer contratos de uma empresa estatal entre 2010 e 2014.
Antes disso, outros dois ex-presidentes também haviam sido detidos em contextos distintos. Um deles foi preso preventivamente em 2019, acusado de participar de um esquema de propinas relacionado a uma usina nuclear, mas foi liberado seis dias depois. O outro, condenado em segunda instância em 2018 por corrupção e lavagem de dinheiro, teve suas sentenças anuladas em 2021 por questões de competência judicial, o que permitiu sua volta à vida política.
As prisões destacam a aplicação da Justiça em casos envolvendo altas autoridades, embora cada situação tenha fundamentos jurídicos diferentes. Enquanto um caso já transitou em julgado, outros foram revistos ou anulados, refletindo a complexidade do sistema legal. O STF ainda deve analisar a validade da prisão mais recente, mantendo o debate sobre o tema em evidência.