O senador relator da proposta de reforma do Código Eleitoral afirmou, durante audiência pública na CCJ do Senado, que não há motivos para questionar a segurança das urnas eletrônicas. Ele destacou que nenhum dos perdedores das eleições passadas contestou os resultados por fraude, e lembrou que, em 2015, técnicos do TSE já haviam comprovado a eficácia do sistema. O parlamentar também ressaltou que, no passado, o voto impresso gerava mais insegurança e disputas judiciais.
A sessão debateu temas como desincompatibilização, crimes eleitorais e o sistema de votação eletrônica. Dois participantes chegaram a defender mudanças no registro de votos, mas o relator rejeitou a ideia, argumentando que não há provas de irregularidades nas urnas. Durante sua fala, parte da plateia, que apoiava o voto impresso, vaiou o senador, sendo repreendida pelo presidente da sessão por desrespeito ao ambiente institucional.
Apesar da defesa intransigente das urnas, o relador não descartou a possibilidade de aprimorar a segurança do processo eleitoral. O debate reflete a polarização em torno do tema, mas o parlamentar manteve sua posição baseada em dados históricos e técnicos, sem acolher alegações sem fundamento.