Uma parlamentar brasileira afirmou ter sido vítima de transfobia após o governo de um país estrangeiro alterar seu gênero no visto de entrada. O caso ocorreu quando a deputada, uma das primeiras mulheres trans eleitas para a Câmara, solicitou a documentação para viagem. Em vez de respeitar sua identidade de gênero, as autoridades registraram o sexo masculino no documento, o que foi considerado uma violação de direitos.
O incidente gerou repercussão política, com um alto representante do governo brasileiro classificando o ato como “abominável”. Durante um evento oficial, foi cobrada uma posição formal do Ministério das Relações Exteriores sobre o ocorrido. A parlamentar envolvida afirmou que a medida reflete uma política discriminatória implementada pelo governo estrangeiro em questão.
O caso levanta discussões sobre a importância do respeito à identidade de gênero em documentos oficiais e as implicações diplomáticas de tais ações. A situação também destaca os desafios enfrentados por pessoas trans em processos burocráticos internacionais, mesmo quando ocupam cargos de representação política.