O Ibovespa fechou em alta de 1,04% na quinta-feira (17), atingindo 129.650 pontos, impulsionado principalmente pelas ações da Petrobras (PETR4), que subiram mais de 1,9%. O aumento do preço do petróleo no exterior sustentou a petroleira e o índice como um todo, embora o volume financeiro tenha sido reduzido devido ao feriado prolongado. Enquanto isso, nos Estados Unidos, os índices S&P 500 e Nasdaq caíram 0,88% e 2,05%, respectivamente, refletindo a cautela dos investidores após declarações críticas de Donald Trump sobre o Federal Reserve e Jerome Powell.
No cenário internacional, a aversão ao risco permaneceu elevada, influenciada por tensões geopolíticas e expectativas de novos dados econômicos. Os ADRs de empresas brasileiras negociados em Nova York operaram em queda na segunda-feira (21), sinalizando possíveis pressões na abertura da B3 na terça-feira (22). A análise técnica aponta que o Ibovespa mantém um viés positivo no curto prazo, com suporte na média de 200 períodos (128.275 pontos), mas precisa superar a resistência em 130.090 pontos para consolidar a tendência de alta. Caso contrário, correções mais profundas podem ocorrer, com suportes em 122.635 e 118.222 pontos.
O dólar futuro também mostrou fraqueza, rompendo para baixo as médias de 9 e 21 períodos, com foco agora na mínima recente de 5.807 pontos. Já a Nasdaq e o S&P 500 continuam em tendência de baixa, com possíveis quedas adicionais se romperem suportes críticos. Investidores devem monitorar de perto os próximos pregões, especialmente o volume e a força do fluxo comprador, além de eventos como o Livro Bege do Fed e o IPCA-15 no Brasil, que podem aumentar a volatilidade nos mercados.