O Ministério do Comércio da China divulgou nesta sexta-feira, 18, um plano de trabalho para impulsionar a abertura do setor de serviços no país. O documento prevê a remoção de restrições ao capital estrangeiro em diversas áreas e a expansão do número de cidades incluídas em um programa-piloto. A iniciativa abrange 155 tarefas distribuídas em 14 setores, como telecomunicações, saúde, finanças, cultura e turismo, com o objetivo de promover inovação e cooperação internacional.
Entre as medidas destacadas está o apoio ao desenvolvimento de inteligência artificial e a permissão para que instituições financeiras ampliem seus negócios, incluindo o estímulo a empresas multinacionais que investem no país. O plano também reforça o programa Parceiros Estrangeiros Qualificados Limitados (QFLP), que facilita a entrada de capital estrangeiro no mercado chinês.
Além disso, a China pretende incentivar a participação de bancos e seguradoras, tanto locais quanto estrangeiros, na negociação de futuros de títulos do Tesouro em yuan, visando aprimorar a gestão de riscos. As medidas refletem a estratégia do país para atrair investimentos e modernizar seu setor de serviços, alinhando-se às tendências globais de inovação e abertura financeira.