Em 2022, o Brasil gastou R$ 702 milhões na fabricação de cédulas e moedas, com custos variando conforme o tipo e o material. As moedas, por exemplo, têm valores de produção que podem superar seu valor de face, como a de R$ 0,05, que custa R$ 0,12 para ser cunhada. Já as cédulas são mais baratas proporcionalmente, com a nota de R$ 100 custando apenas R$ 0,44, devido ao uso de papel e processos de impressão mais econômicos.
Além dos custos diretos, a produção envolve desafios logísticos, como transporte e armazenamento, especialmente em um país de dimensões continentais como o Brasil. Moedas como a de R$ 0,25, a mais cara (R$ 0,34 por unidade), ainda são viáveis devido à sua longa duração em circulação. Por outro lado, a descontinuação da moeda de R$ 0,01 reflete a análise periódica feita pelo Banco Central sobre a viabilidade de manter certas denominações.
No fim, o dinheiro físico vai além de seu valor nominal: carrega história, simbolismo e um custo real de produção. Parcerias com entidades como a Sociedade Numismática Brasileira destacam a importância dessas peças, enquanto o poder público avalia constantemente o equilíbrio entre custos e benefícios de mantê-las em circulação.