O presidente dos Estados Unidos prometeu encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia em apenas um dia, mas, após quase 90 dias no cargo, as negociações avançam lentamente, sem resultados concretos. Enquanto os EUA buscam intermediar um acordo, os bombardeios continuam, com ataques recentes causando dezenas de mortes em áreas civis. A Rússia mantém exigências consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, como a cessão de territórios ocupados e a mudança de governo em Kiev, enquanto os ucranianos resistem a concessões que comprometam sua soberania.
A aproximação dos EUA com a Rússia tem sido um ponto de tensão, com críticas direcionadas ao líder ucraniano e elogios ao presidente russo. Especialistas apontam que a estratégia de Moscou parece focada em ganhar tempo para fortalecer suas posições militares e testar a união do Ocidente. Enquanto isso, a Ucrânia enfrenta dificuldades para negociar, pressionada por sua população e pela necessidade de manter o apoio internacional, especialmente diante da redução do auxílio americano.
O impasse reflete a complexidade do conflito, com objetivos incompatíveis entre as partes e pouca disposição para ceder. Apesar de anúncios pontuais de cessar-fogo, os combates persistem, e a diplomacia tem sido usada como ferramenta de guerra. O futuro da Ucrânia permanece incerto, dependendo não apenas das negociações, mas também da postura que a Europa e os EUA adotarão nos próximos meses.