Cinco pessoas foram presas suspeitas de envolvimento em um esquema de fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro em uma empresa de alimentos com sede em Nova Veneza e Itaberaí, na região metropolitana de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, os investigados teriam superfaturado contratos de manutenção em até 70% do valor de mercado, causando um prejuízo estimado em R$ 4 milhões. A operação, batizada de Pluma Fracta, apreendeu armas, eletrônicos e documentos que serão analisados para embasar as investigações.
A denúncia partiu do próprio departamento jurídico da empresa, que identificou irregularidades nos contratos. O delegado responsável afirmou que, além das prisões, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Os suspeitos passaram por audiência de custódia e permanecem detidos, enquanto os dados coletados nos dispositivos apreendidos devem fornecer mais informações sobre o esquema.
O caso reforça a atenção para fraudes corporativas e a importância de mecanismos internos de fiscalização. A polícia não divulgou os nomes dos envolvidos, e a empresa não se manifestou até o fechamento da reportagem. Operações como essa destacam a atuação conjunta entre órgãos públicos e setores privados no combate a crimes financeiros de grande escala.
