A Polícia Militar de São Paulo enfrenta atrasos na entrega de coletes balísticos, essenciais para a segurança dos agentes. Dos 17 mil coletes adquiridos em janeiro, apenas 3 mil foram distribuídos até agora, obrigando os policiais a revezar os equipamentos disponíveis. O cronograma inicial previa a conclusão das entregas até 15 de maio, mas problemas no processo de licitação, incluindo reprovações de materiais pelas empresas contratadas, causaram o atraso.
Os coletes têm vida útil de cinco anos e, após esse período, precisam ser substituídos. Com a demora nas novas aquisições, policiais relatam dificuldades, como a falta de equipamentos adequados ao seu tamanho e a necessidade de compartilhar os coletes entre turnos de trabalho. O coronel Emerson Massera, porta-voz da PM, afirmou que os casos são pontuais e que há um planejamento de reposição a cada cinco anos, ajustado à demanda anual.
O ouvidor das Polícias de SP criticou a gestão do processo, destacando que a licitação foi iniciada muito próxima ao vencimento dos coletes antigos, o que poderia ter sido evitado com melhor organização. A PM explicou que o atraso ocorreu devido a falhas nas empresas contratadas, exigindo retestes e mudanças no fornecedor. Enquanto isso, os policiais continuam trabalhando com equipamentos limitados, aguardando a chegada dos novos coletes.