O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou que a primeira-dama continuará representando o Brasil em eventos internacionais quando convidada ou designada, destacando sua formação e experiência profissional. Ele enfatizou que todas as mulheres devem ter autonomia para decidir suas agendas, citando como exemplo a atuação de ex-primeiras-damas em fóruns globais. A declaração reforça a posição do governo de apoiar sua participação em missões oficiais, como a recente viagem a Roma para um evento da ONU.
A presença da primeira-dama em viagens oficiais tem gerado críticas da oposição, principalmente em relação aos custos e à falta de divulgação prévia de algumas agendas. Uma viagem ao Japão, por exemplo, foi alvo de questionamentos, mas sua equipe justificou a antecipação como medida de economia. O presidente defendeu publicamente sua independência, classificando as críticas como infundadas e reafirmando seu direito de participar de eventos conforme desejar.
Embora as viagens oficiais envolvam gastos públicos significativos, o governo sustenta que a participação em fóruns internacionais é legítima e alinhada com a política externa do país. O debate reflete tensões políticas, mas também levanta discussões sobre o papel de figuras públicas em representações diplomáticas. A primeira-dama segue atuando sem um gabinete formal, mas com respaldo institucional para suas agendas.