Um experimento realizado no Brasil com 19 empresas demonstrou que a adoção da semana de 4 dias de trabalho trouxe melhorias significativas no engajamento, produtividade e bem-estar dos colaboradores. Após um ano de teste, as empresas registraram um aumento de 60% no engajamento dos funcionários, além de melhorias na colaboração (85,4%) e no cumprimento de prazos (44%). Os trabalhadores relataram mais energia, redução da ansiedade e maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com 80% deles afirmando se sentir mais alegres e dispostos.
Apesar dos resultados positivos, as empresas destacaram desafios na manutenção do modelo a longo prazo, especialmente em períodos de alta demanda. O relatório, divulgado pela 4 Day Week Brazil, mostrou que a redução da jornada exige mudanças estruturais, como melhor gestão de tempo e automação de processos. Algumas empresas optaram por manter o modelo em menor escala, enquanto outras o adotaram permanentemente, ressaltando a importância de liderança comprometida e organização eficiente.
Os impactos na saúde também foram notáveis: 43,6% dos colaboradores passaram a praticar mais exercícios físicos, e o tempo médio de sono aumentou de 6,7 para 7 horas por noite. Além disso, o desgaste emocional no trabalho caiu 58,2%. Quase 43% dos funcionários disseram que precisariam de um aumento salarial superior a 50% para voltar a uma semana de 5 dias. O experimento reforça a viabilidade do modelo, mas destaca a necessidade de adaptações contínuas para garantir sua sustentabilidade.