Pedro Martins, CEO do Santos, explicou em entrevista coletiva os motivos da demissão do técnico Pedro Caixinha, destacando que a decisão foi um “fracasso coletivo” e não apenas responsabilidade do treinador. Martins reconheceu o trabalho de Caixinha na reconstrução do clube após o acesso da Série B, mas afirmou que a falta de resultados imediatos levou à mudança. O dirigente enfatizou a necessidade de evitar a rotatividade de técnicos e de aprender com os erros para não repeti-los no futuro.
Além disso, Martins criticou a mentalidade conservadora de alguns setores do clube, que dificultam a modernização e a evolução do Santos. Ele citou outros clubes como exemplos a serem seguidos e alertou que o saudosismo pode prejudicar o progresso da agremiação. O CEO também destacou a importância de mudar a cultura interna e de buscar um projeto de longo prazo, com humildade para reconstruir o time nos próximos anos.
Por fim, Martins mencionou o papel de Neymar no processo de revitalização do Santos, destacando sua contribuição para atrair parceiros e melhorar a estrutura. No entanto, ressaltou que o clube precisa enfrentar sua realidade financeira, já que sua receita atual não condiz com sua grandeza histórica. O desafio, segundo ele, é equilibrar as contas e voltar a competir entre os grandes do futebol brasileiro.