Dois mísseis balísticos russos atingiram a cidade de Sumy, no norte da Ucrânia, neste domingo (13), deixando 34 mortos e mais de 117 feridos. O ataque, considerado o mais letal do ano no país, foi condenado por líderes internacionais, incluindo os do Reino Unido, Alemanha e Itália. O presidente ucraniano descreveu a ação como “terrorismo” e exigiu uma resposta dura da comunidade global, destacando que o bombardeio ocorreu no Domingo de Ramos, quando muitos civis estavam indo à igreja.
Autoridades locais relataram que as vítimas estavam em ruas, veículos e prédios no momento do impacto. O ministro do Interior afirmou que a destruição de civis em um dia religioso significativo foi deliberada. Testemunhas disseram não haver alvos militares na área, enquanto fontes ucranianas acusaram o uso de munições de fragmentação para maximizar baixas civis. A Rússia nega atacar civis, mas o conflito já causou milhares de mortes desde o início da invasão em 2022.
Sumy, situada a cerca de 25 km da fronteira com a Rússia, tornou-se um alvo estratégico após incursões ucranianas no território russo no ano passado. O prefeito da cidade declarou três dias de luto pelas vítimas. O ataque ocorre semanas após outro bombardeio que matou 20 pessoas, incluindo crianças, em uma cidade central da Ucrânia, longe das linhas de frente. O conflito continua com avanços lentos das tropas russas no leste do país.