O ex-presidente foi internado às pressas na sexta-feira (11) após sentir fortes dores abdominais durante um evento político no Rio Grande do Norte. Diagnosticado com suboclusão intestinal — uma obstrução parcial que impede a passagem normal de gases e fezes —, ele foi inicialmente atendido em Santa Cruz e depois transferido para Natal. Neste sábado (12), foi levado para um hospital em Brasília, onde será avaliado por uma equipe médica para determinar a necessidade de uma nova cirurgia.
O quadro é relacionado a aderências formadas devido às múltiplas cirurgias realizadas após o atentado de 2018. Segundo o médico responsável, o caso atual parece mais grave que episódios anteriores, e a equipe está tentando tratá-lo com medidas clínicas, como jejum e hidratação intravenosa. O próprio paciente admitiu ter subestimado a gravidade da situação, descrevendo-o como o pior episódio desde o atentado.
Na tarde deste sábado, o ex-presidente recebeu alta em Natal e foi transferido para Brasília em uma UTI aérea. A decisão sobre a cirurgia será tomada neste domingo (13), podendo ser realizada à tarde, caso seja necessária. A família optou por não acionar o cirurgião que o acompanhava em internações anteriores, escolhendo um especialista de São Paulo para avaliar o caso.