Um jogador de futebol está se defendendo de uma ação por danos morais movida pela presidente de um clube paulista. A disputa judicial, que tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo, gira em torno de uma postagem nas redes sociais em que o atacante usou a sigla “VTNC”. A acusação alega que a expressão remete a um xingamento, enquanto a defesa do atleta argumenta que poderia significar “Vim Trabalhar no Cruzeiro”, clube para o qual ele se transferiu. A ação, iniciada em janeiro, busca uma indenização de R$ 500 mil.
A defesa do jogador apresentou outros contextos para a sigla, destacando que a frase “vá trabalhar no Cruzeiro” teria sido usada pela presidente em referência à sua decisão de permanecer no time anterior antes da transferência. Além disso, o atleta alega ter sofrido assédio moral e renunciado a valores devidos pelo clube de origem. Ele pede que a ação seja julgada improcedente e solicita uma retratação pública por parte da presidente, a ser veiculada em estádios e canais oficiais.
Até o momento, a defesa da presidente não se manifestou sobre os novos argumentos apresentados. O caso continua em tramitação, com ambas as partes sustentando suas versões perante a Justiça. A discussão ilustra os conflitos que podem surgir nas relações entre atletas e dirigentes no futebol brasileiro, especialmente em meio a transferências e disputas em redes sociais.